Uma análise destes dados feita pelas professoras Hildete Pereira de Melo e Marta Castilho, da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense, concluiu o seguinte sobre esta situação:
"Uma característica importante do trabalho reprodutivo é que ele é tão mais importante
quanto menor for o grau de instrução dos trabalhadores, embora a volume médio de horas
dedicado a afazeres mesmo para as mulheres mais escolarizadas seja mais do que o dobro de
horas dos homens com o mesmo grau de instrução (ver Tabela 5). Esta diferença é maior no
caso das mulheres do que dos homens. Uma mulher sem instrução dedica em média 54% a
mais de tempo a afazeres do que os homens, enquanto a mesma comparação no caso
masculino denota uma diferença de 37%. Por conseqüência, o diferencial de horas médias
dedicadas a afazeres entre mulheres e homens cai à medida que aumenta o grau de instrução
de ambos."
Para as professoras, "as mulheres trabalham e muito, cada vez mais envolvidas no trabalho
produtor de mercadorias e aparentemente insubstituíveis no trabalho reprodutivo", uma situação que, segundo elas, precisa mudar.
Leia o estudo completo clicando aqui.
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